Publicado em 15/01/2018 14h30

Porto de Santos diz que suspensão de embarques de carga viva é preventiva

Deputado pediu a suspensão das operações após o embarque de 21 mil cabeças de gado enviadas à Turquia, em dezembro
Por: Estadão Conteúdo

O Porto de Santos afirmou na última sexta-feira (12/1), por meio de nota, que a suspensão das operações de embarque de carga viva decorre por medida preventiva. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto, adotou a medida por causa de processo que tramita no órgão regulador (Antaq) sobre as operações. "Até que se conclua o trâmite, as operações estão suspensas. Após a manifestação do órgão competente, a Codesp tomará as medidas cabíveis", diz.

A notificação da suspensão das atividades se deu por meio de carta enviada ao deputado federal Ricardo Izar (PP-SP) pelo diretor de Operações Logísticas da Codesp, Carlos Henrique Poço. No documento, divulgado na última sexta-feira, o diretor diz a Izar que a missão da Codesp é o desenvolvimento econômico com responsabilidade socioambiental, "não caracterizando sob nenhuma hipótese" a intenção de desrespeitar a vida animal.

O parlamentar confirmou o recebimento da carta e disse que a manifestação foi uma resposta a um pedido feito por ele em dezembro. O deputado pediu a suspensão das operações com cargas vivas após o embarque de 21 mil cabeças de gado enviadas à Turquia, via Porto de Santos. Izar considera que a operação resulta em maus-tratos aos animais.