N.Y. finalizou a quarta-feira com leve alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -1,40 pontos e máxima de +0,95 fechando com +0,15 pts.
O dólar comercial fechou em alta de 0,7%, cotado a R$ 3,8170. O Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) anunciou hoje redução nas taxas de juros, no primeiro corte em 11 anos, desde a crise financeira de 2008. Para embasar a decisão, citou preocupações sobre a economia global e sobre a baixa inflação nos EUA. A redução já era esperada por investidores, mas declarações dadas pelo presidente do banco, Jerome Powell, após o anúncio, causaram instabilidade no mercado. Powell sinalizou que o corte pode ser pontual, em vez de o início de um ciclo de reduções. O comunicado divulgado pelo Fed aponta que o banco está disposto a reduzir juros novamente caso julgue necessário. Taxas mais baixas tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA. O Banco Central brasileiro também define a taxa básica de juros hoje, após o fechamento do mercado. As expectativas de economistas em pesquisa da agência de notícias Reuters apontam que o Copom cortará a Selic em 0,25 ponto percentual, levando a taxa para uma nova mínima recorde.
Conforme indica a Somar Meteorologia, o ar seco toma conta das áreas produtoras de café, impedindo a formação de nuvens de chuva e garante até mesmo o calor durante as tardes. Na quinta-feira uma frente fria deve avançar pelo Sul do país provocando chuva e diminuindo a temperatura. No fim de semana a chuva alcança as áreas de café do Sudeste, a temperatura cai, mas por causa ainda da presença de umidade, dificilmente irá gear nas áreas produtoras de São Paulo e Sul de Minas.
O estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2018/19 a 2028/29 prevê que a área total plantada com lavouras no país passará de 75,4 milhões de hectares para 85,68 milhões, um acréscimo de 10,3 milhões de hectares em dez anos. A expansão se dará, principalmente, sobre pastagens naturais e áreas degradadas. O grupo reúne os cultivos de algodão, arroz, feijão, milho, soja (grão), trigo, café, mandioca, batata inglesa, laranja, fumo, cana-de-açúcar, cacau, mandioca, uva, maçã, banana, manga, melão e mamão. Produzido pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o estudo traz as perspectivas para produção, consumo, exportação, importação e área plantada no Brasil.