Nesta segunda-feira os futuros de soja fecharam em levíssima alta de 0,25 centavos na maioria dos contratos, segundo informou o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agoreconômica. De acordo com ele, no entanto, esses números não foram suficientes para recuperar os níveis anteriores.
“O contrato de setembro fechou a $ 856,0 (855,75), com máxima de $ 853,50 (863,75) e com mínima de $ 845,25 (842,25). Já o farelo de soja de setembro também fechou em alta de US$cent 2,5/tonelada para $ 293,0 (292,4). Já o óleo de soja caiu 43 pontos, com o contrato de agosto fechando a $ 27,6 (28,35)”, comenta.
Além disso, os grãos se recuperaram das quedas iniciais do dia e os futuros da soja reverteram as perdas iniciais do dia e finalizaram praticamente inalteradas em relação ao fechamento anterior. “A decisão da China, de desvalorizar a sua moeda, provocou as quedas no início do pregão. O gigante asiático busca amortecer o impacto das tarifas de 10% que os EUA querem impor ao resto das importações chinesas. Desta forma, se busca estimular as exportações (das empresas chinesas) via moeda mais barata”, completa.
“Por outra parte a fraqueza do Yuan implica em custo maior das importações chinesas e se interpreta como uma possibilidade de menor demanda de soja e de outras commodities agrícolas. O Banco Popular da China elevou o Yuan a mais de 7,04 unidades por dólar, contra 6,9 anterior, que permanecia desde dezembro (-1,6%). Assim, a moeda asiática se desvaloriza ao nível mais baixo desde 2008. Além disto, as companhias privadas chinesas suspenderam as compras de produtos agrícolas norte-americanos", conclui.