A Associação de Funcionários Americanos de Controle de Pesticidas (AAPCO) enviou à Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) uma carta solicitando que a agência considerasse proibir o uso pós-emergência de quatro herbicidas, que são o dicamba XtendiMax (Bayer), Engenia (BASF), FeXapan (Corteva) e Tavium (Syngenta).
"Com base nas datas de aplicação das queixas de dicamba investigadas pelos principais estados produtores de soja de 2017 a 2019, a proibição de aplicações OTT [exageradas] poderia reduzir bastante as investigações de queixas de dicamba", afirmou a carta.
Leo Reed, um regulador de pesticidas de Indiana que atua como presidente da AAPCO, disse que a carta é parecida com outra que foi enviada em 2018, quando a EPA ponderou sua primeira renovação de registro de herbicidas como o dicamba. Nessa carta, a AAPCO solicitou uma data de corte antecipada para o uso de dicamba, que os estados poderiam ajustar conforme necessário.
"Eu senti que a organização deveria estar ciente de qual é a nossa posição, e isso não mudou muito desde 2018", disse Reed à DTN. "Embora nossas circunstâncias tenham sido graves, fomos atingidos por centenas e centenas de investigações [dicamba] e milhões de dólares em despesas com essas investigações", completa.
As queixas de ferimentos dispararam nos estados de Indiana e Illinois. Illinois está investigando 724 casos sem precedentes de suposta lesão fora do alvo, e Indiana também estabeleceu um recorde com 178 queixas. Outros estados, como Arkansas, Kansas, Iowa e Nebraska, investigaram níveis semelhantes de danos em 2018 e 2019, apesar das mudanças no rótulo do dicamba feitas pela EPA em 2018.
