Após uma semana de valorização, os preços futuros do açúcar bruto voltaram a cair na bolsa de Nova York. Nessa segunda-feira (4), os contratos para julho/20 foram firmados em 10.40 centavos de dólar por libra-peso, queda de 57 pontos. O lote para outubro/20 fechou em 10.65 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 55 pontos. Os demais contratos desvalorizaram entre 44 e 51 pontos.
A Reuters publicou ontem que "a corretora Marex Spectron disse que não há fundamentos que justifiquem o rali da semana passada, citando como evidência uma queda de mais de 40% no consumo de combustíveis no Brasil em abril". A agência de notícias trouxe ainda que "a implicação disso são usinas brasileiras mantendo o regime de máximo açúcar/mínimo etanol, e o efeito disso, por sua vez, é fazer com que enfrentemos um grande superávit".
Na bolsa de Londres, os contratos com vencimento para agosto/20 fecharam em US$ 342,10 a tonelada, queda de 9,20 dólares. O vencimento para outubro/20 foi firmado em US$ 331,50 a tonelada, recuo de 9,50 dólares. Os outros lotes desvalorizaram entre 6,20 e 10,10 dólares.
Mercado doméstico
Nessa segunda-feira (4), em São Paulo, a saca de 50 kg de açúcar cristal fechou em R$ 75,56, pelo indicador Cepea/Esalq, da USP, com queda de 0,50% quando comparado com o valor da quinta-feira (30 de abril).
Etanol
O indicador diário do etanol hidratado, medido pela Esalq/BM&FBovespa, posto Paulínia, fechou em R$ 1.446,50 o metro cúbico, alta de 1,83% perante ao valor da quinta-feira (30 de abril). Esta foi a 5ª alta consecutiva do indicador.
