A Toledo do Brasil, com fábrica em São Bernardo do Campo (SP), desenvolveu um analisador de umidade inédito no mercado brasileiro. O equipamento atinge temperatura de até 250 graus Celsius e reduz o tempo de análise em até 90%, se comparado ao método antigo que usa uma balança de precisão e estufa.
Com várias aplicações em outros setores, no agronegócio vem para auxiliar em um problema que impacta a qualidade de grãos. Na industria grãos mofados e extremamente úmidos não têm valor, assim como nas transações comerciais. A umidade afeta as condições do grão no armazenamento, favorecendo doenças fúngicas que também representam risco à saúde humana.
No caso específico dos grãos, o analisador de umidade consegue definir o peso inicial da amostra e, graças ao seu elemento aquecedor, faz com que tudo que é volátil evapore, se desprendendo da amostra. Há uma redução de valor e um peso final correto, uma vez que é extraído o percentual de umidade. Por exemplo, se o peso inicial era de 10g e o peso final de 7g, significa que 3g evaporaram, ou seja, 30% do peso inicial desta amostra era umidade.
O analisador tem memória para 100 secagens diferentes, facilitando o trabalho dos usuários que não precisam perder tempo com novas programações. Na indústria alimentícia, por exemplo, ele é usado para prevenir a formação de mofo, manter a integridade do produto para cálculo do prazo de validade e várias outras aplicações. Daí sua importância também para demais segmentos que produzem plásticos, madeiras e papéis. Para estes tipos de produtos, o fator umidade também pode prejudicar a qualidade, os custos de produção e a imagem do fabricante.
