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Publicado em 22/01/2015 09h37

Câmara Árabe abre mercado para empresas brasileiras no Sudão

A Câmara de Comércio Árabe Brasileira participa, entre os dias 21 e 28 de janeiro, da 32ª edição da Feira Internacional de Cartum, no Sudão. A mostra oferece oportunidades de negócios para empresas e visitantes de diversos setores da economia. Esta será a sexta participação da Câmara Árabe no evento, e ocorrerá em parceria com o departamento de promoção comercial do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e a Embaixada do Brasil em Cartum.
Por: Câmara Comércio Árabe Brasileira

Na edição do próximo ano, o estande brasileiro, no pavilhão principal, abrigará um executivo da empresa sudanesa CTC no Brasil. A empresa é um dos maiores grupos do País árabe. Do Brasil, a CTC vende no Sudão principalmente máquinas agrícolas, setor que, de acordo com o diretor-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, oferece um dos maiores potenciais de negócios no país árabe. “É um mercado bom para máquinas, tem terras abundantes, tem água e é muito vinculado à agricultura”, afirma Alaby.

ALIMENTOS

Outros setores com potencial de negócios são o de alimentos, cosméticos, materiais de construção e equipamentos hospitalares. Representante da Câmara Árabe na mostra, o executivo de negócios internacionais Rafael Solimeo irá oferecer informações sobre empresas brasileiras que sejam interesse dos sudaneses. O Brasil tem consultores que atuam no país árabe, assim como empresas. O grupo Pinesso produz algodão e soja no país no Norte da África.

Durante a realização da mostra, Solimeo e o representante da CTC deverão ter encontros com técnicos dos ministérios da Agricultura, Comércio Exterior e da Indústria. “A CTC já representa empresas brasileiras e queremos que ela possa manter contatos com os importadores locais e ministérios por intermédio dos nossos esforços”, afirmou Alaby.

Em 2013, o Brasil exportou US$ 53,63 milhões ao Sudão. Desse total, US$ 49,2 milhões foram em alimentos industrializados e US$ 8,2 milhões em máquinas e eletrônicos. As importações somaram US$ 250 mil, sobretudo em sementes e frutos oleaginosos.

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