Publicado em 15/06/2020 10h39

Embalados ganham oportunidade na crise

Normas de higiene exigem mais cuidados
Por: Leonardo Gottems | Agrolink

A crise causada pelo novo coronavírus pode abrir oportunidades para produtos embalados João Fortes, diz diretor comercial da Sunnyvale, em um artigo publicado no portal especializado da CarneTec Brasil. De acordo com ele, com o aumento do consumo de alimentos nos domicílios, a necessidade de abastecimento também aumenta. 

“Contudo, normas de higiene para bloquear a transmissão da covid-19 envolvem, entre outras ações, não ter contato manual com os produtos. Ora, escolher as frutas, verduras e legumes pegando nestes itens e observando seu aspecto tornou-se uma prática incorreta!”, comenta o especialista. 

Dentre as principais vantagens, ele cita no artigo que a embalagem consegue evitar o contato do alimento com a mão do consumidor, garante que eles passem por um controle prévio de qualidade e seleção e permite que já venham picados e descascados. “A praticidade que leva ao processo de industrialização do embalo dos alimentos vai além; no caso de perecíveis mais sensíveis, como carnes e queijos, por exemplo, as tecnologias de embalagem a vácuo e ATM (atmosfera modificada) são soluções que podem aumentar a vida útil do produto perecível em até dez vezes, contribuindo assim para reduzir o desperdício e oferecer mais qualidade e praticidade ao consumidor”, completa. 

“Grandes marcas já atuam no segmento de produtos embalados, mas o movimento de oportunidades desloca-se justamente para os pequenos empresários – pequenos açougues, verdurões, padarias e outros estabelecimentos que permanecem funcionando neste período. Um levantamento realizado pela Sunnyvale, que há mais de quatro décadas atua nesse setor, mostrou que, com os restaurantes fechados para atendimento presencial, houve uma queda na demanda de grandes embalagens, e um aumento na venda de embalagens menores – 500 g, 1 kg e 2 kg”, conclui.