Informações da T&F Consultoria Agroeconômica indicam que, no Rio Grande do Sul, foi registrada alta de mais R$ 0,50/saca no disponível e o mesmo na exportação, nesta segunda-feira, início de agosto. “Com isto o preço do dia no mercado de lotes fechou a R$ 50,50 FOB em Carazinho e Cruz Alta, R$ 49,00 em Erechim, R$ 50,50 em Ijuí e Passo Fundo e R$ 53,50 na Serra, que sugere, conforme a distância, preços CIF entre R$ 54,50,00 e R$ 55,00/saca. Indústrias continuam fazendo posição para setembro”, comenta.
Em Santa Catarina, os preços subiram também R$ 0,50/saca nesta segunda-feira. “Os preços para o produtor subiram também R$ 0,50 para R$ 45,50/saca no Alto Vale do Itajaí, cinquenta centavos para R$ 45,50 em Canoinhas e Chapecó, permaneceu em R$ 44,00 em Concórdia e Joaçaba, subiu cinquenta centavos para R$ 45,50 em Pinhalzinho e recuou 2 reais/saca para R$ 43,00 em Mafra. O lucro do produtor catarinense, cuja média de preços é de R$ 45,00/saca gira ao redor de 24%”, completa.
No Paraná preços sobem R$ 0,50/saca para a Safrinha, mas se mantém inalterados para 2021. “No mercado de balcão os produtores paranaenses recebem R$ 43,50 em Cascavel/Londrina/Maringá, R$ 43,75 em Guarapuava, R$ 44,00 em Mariópolis/Pato Branco, R$ 40,00 em Ponta Grossa. Considerando a média de R$ 43,50 o lucro do produtor paranaense neste momento é de 19,86%. Com um quadro de oferta & demanda equilibrado no estado é natural que os preços sejam levemente menores”, indica.
“Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 55,18 (54,18); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 62,85 (61,72) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 64,45/saca (63,29). A cotação do milho argentino subiu para R$ 65,97 (63,94) e a do milho americano a R$ 71,98 (70,16) no oeste de SC”, conclui.
