Publicado em 27/11/2020 01h47

Saiba como mitigar perdas por mofo-branco

Soluções químicas e biológicas pode ajudar os sojicultores no controle da doença
Por: Assessoria de Imprensa

 

O atraso no plantio da soja, que foi marcado pela estiagem entre os meses de setembro e outubro, foi praticamente revertido, segundo último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nas últimas semanas, a produção de grãos no Rio Grande do Sul, um dos Estados mais impactados pela falta de chuva, conseguiu retomar a semeadura, contribuindo para a estimativa recorde de produção da oleaginosa no Brasil, que deve atingir 134,9 milhões de toneladas na safra 2020/2021 - um crescimento de 8,1% em relação à temporada passada.

Com as condições climáticas mais favoráveis para os desenvolvimentos das lavouras, principalmente na região sul, algumas doenças podem afetar a produtividade do cultivo já no início do ciclo. Para Ricardo Brustolin, consultor e pesquisador da RB Consultoria, após os primeiros 45 dias da emergência da maioria dos cultivares de soja, o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) tem ganhado relevância nas produções gaúchas de maior altitude. "Segundo dados da Embrapa, estima-se que, aproximadamente, 28% da área destinada à soja no país esteja infestada pelo patógeno, ou seja, cerca de 10 milhões de hectares de cultivo", reforça.

O mofo-branco pode atacar a soja na fase de germinação e emergência, por meio do micélio dormente nas sementes de soja. No entanto, os maiores danos ocorrem nos estágios reprodutivos (nos períodos de floração até o de formação de vagens).

Veja as opções para fazer um manejo inteligente:

A solução biológica possui múltiplos modos de ação. De maneira que, com a aplicação de Serenade®, os lipopeptídeos produzidos pelo Bacillus subtilis QST713 passam a atuar na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. O Bacillus subtilis também age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo junto ao sistema radicular.

"A recomendação da Bayer é a de que os produtores façam uso do manejo integrado, que une o controle biológico e o químico. Assim, o sojicultor pode fazer uso do Serenade® o mais cedo possível, para atingir caule e solo, próximo a primeira aplicação de Fox®Xpro, visando o controle preventivo de doenças" esclarece Cecília Melo, gerente de lançamento de produtos da Bayer.

Lançado pela Bayer em 2019, o fungicida Fox®Xpro possui formulação tripla, incluindo o ingrediente ativo Bixafem, a nova carboxamida exclusiva da empresa. A fórmula atua em diferentes fases do ciclo de vida dos fungos, proporcionando sanidade às plantas, o que pode se transformar em melhores resultados ao final da safra.

Segundo Cecília, "na última safra, acompanhamos de perto 3610 áreas assistidas, o que representa 21% da soja cultivada no Brasil. A cada quatro áreas analisadas, três tiveram maior produtividade com o uso do Fox®Xpro. Sendo que em 45% destas áreas, verificou-se o incremento de duas até quatro sacas por hectare e, uma média geral aproximada, de incremento de três sacas a mais. Isto porque a consistência dos resultados de Fox®Xpro é impressionante, tivemos este resultado médio não só nas áreas comerciais, mas também em protocolos contratados e estudos de instituições reconhecidas*", finaliza a gerente.