Publicado em 23/12/2020 21h08

Como anda o mercado do milho?

Em Santa Catarina o panorama se repete após dias
Por: Leonardo Gottems | Agrolink

O mercado do milho do Rio Grande do Sul esteve com a última semana quieta, com poucos negócios, de acordo com o que afirmou a TF Agroeconômica. “Os compradores de milho do Rio Grande do Sul continuam fora de mercado, abastecidos pelo menos até meados de janeiro ou mais. No momento, sua preocupação é acompanhar a safra (que está com grande quebra em algumas regiões do estado), para ver se recebem ou não os contratos fechados antecipadamente”, comenta a consultoria. 

Em Santa Catarina o panorama se repete após dias, com os compradores quietos, esperando janeiro chegar. “Os compradores de Santa Catarina continuam oferecendo R$ 71,00 no Oeste do estado e R$ 73,00 o Meio Oeste. Os compradores estão abastecidos por um mês e meio e aguardam novos rumos do mercado para se posicionar. Os preços deverão continuar firmes em 2021 porque as chuvas não recuperaram as lavouras do Oeste”, completa. 

No Paraná, o ritmo é de final de ano, com negócios apenas dos pequenos granjeiros. “Os preços continuam se mantendo elevados no estado, mas os negócios estão praticamente paralisados. Os grandes compradores estão abastecidos com milho local e os pequenos é que movimentamos preços. O Milho spot manteve os R$ 72,00 nos Campos Gerais comprador; poucas ofertas”, indica. 

Tudo igual no Mato Grosso do Sul, e a única diferença é a chuva, que deve pressionar os preços. “O mercado de milho manteve, neta terça-feira, a alta do sai anterior, porque o produtor não aceita os preços atuais, querendo no mínimo R$ 70,00/saca para vender. Mas, as boas chuvas que caíram hoje sobre o estado devem produzir o efeito contrário: aumentar a oferta e reduzir os preços a curto e médio prazos. Talvez a partir de abril os preços tomem outro rumo, mas precisa ver se vale a pena guardar o milho”, conclui.