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Publicado em 05/02/2015 10h23

Paraná foca na produção de milho e soja

O uso da tecnologia geneticamente modificada na produção de soja e milho do Paraná gira em torno de, respectivamente, 90% e 80%, segundo Maria Silvia Idigiovani, engenheira agrônoma da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). Ela afirma que a tecnologia trouxe grandes avanços para a agricultura paranaense, como a redução no número de aplicações de defensivos agrícolas.
Por: Folha Web

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Contudo, salienta Maria Silvia, a tecnologia voltada para o combate aos insetos está se perdendo porque o produtor brasileiro não está sabendo fazer o manejo adequado. Segundo a especialista, a maioria dos agricultores não adota as áreas de refúgio. Todo agricultor que produz uma tecnologia resistente a determinados insetos deve destinar uma parte da área para o cultivo de uma cultivar convencional. O objetivo dessa área, chamada de refúgio, é não criar possíveis resistências.

Por causa disso, Maria Silvia destaca que as sementes convencionais devem continuar no mercado para manter o ecossistema em equilíbrio. "Mas a tecnologia transgênica não tem volta, ela vai estar cada vez mais presente", completa a agrônoma.

De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná deve produzir na safra verão 2014/15 perto de 21,64 milhões de toneladas de soja e milho, contra 20,01 milhões de toneladas produzidas na safra 2013/14. (R.M.)

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