Em viés de alta na B3, o milho apresentou ganhos de até 2,02% nos principais vencimentos nesta quinta-feira, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta quinta-feira, houve uma resposta das bolsas de mercadorias ao mercado físico, que continua embarcando lotes acima de R$ 105,00 nos portos. O aumento da demanda de milho para exportação (inclusive no RS) está puxando os preços do mercado físico brasileiro para cima”, comenta.
“No cenário internacional, viu-se valorização na Bolsa de Chicago, que fechou o dia 22,75 pontos acima para os vencimentos de março e maio, a US$ 7,57 e US$ 7,55 respectivamente por bushel. No fechamento de mercado, os principais vencimentos apresentaram as seguintes cotações: o vencimento março/22 foi cotado à R$ 102,40 (+0,49); o maio/22 valeu R$ 104,00 (+1,36%); o julho/22 foi negociado por R$ 98,70 (+2,02%) e o setembro/22 teve valor de R$ 98,43 (+1,77%)”, completa.
Na Bolsa de Chicago, as cotações voltaram a subir por aumento na demanda norte-americana. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 3,37% ou 24,75cents/bushel a $ 759,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 2,01% ou $ 14,25 cents/bushel a $ 722,50”, indica.
“Os dados semanais de Vendas de Exportação do USDA mostraram que 2.143 MT da safra antiga foram registrados durante a semana encerrada em 3/3. Isso foi bem acima das estimativas, o nível mais alto do ano comercial e um aumento de +500% ano/ano. Destinos desconhecidos foram os principais compradores. O USDA também relatou novos pedidos de safra em 22.860 T para a semana. Isso caiu de 222k na semana passada, embora o livro futuro ainda esteja 24% à frente do ritmo do ano passado. Quanto aos embarques de exportação, o USDA informou que 1,763 MT foram enviados durante a semana, com 555 mil para a China. O embarque acumulado atingiu 1,08 bbu, ou 43% da previsão do USDA”, conclui.