Setor prevê crescimento em 2025
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Publicado em 03/01/2025 11h41

Setor prevê crescimento em 2025

O mercado internacional continuará a apresentar uma forte demanda pela carne de frango brasileira.
Por: Redação

Segundo análises do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o setor de carne de frango no Brasil se prepara para um 2025 marcado por investimentos e um crescimento moderado, além de enfrentar desafios relacionados à economia interna e ao comércio exterior. Embora a oferta de aves para abate e a demanda interna estejam projetadas para aumentar, o ritmo de crescimento pode ser inferior ao observado em 2024.

As projeções econômicas sugerem que o poder de compra do consumidor brasileiro será mais restrito em 2025, o que pode levar a uma preferência por proteínas mais baratas. A valorização do dólar no final de 2024 também deve impactar os custos de produção, pressionando os preços no mercado interno.

No cenário internacional, a demanda pela carne de frango brasileira permanecerá robusta, com a China continuando a ser o principal importador. Os Estados Unidos, Emirados Árabes e Chile também devem se manter entre os principais destinos do produto nacional. Espera-se um aumento nas importações por parte do Oriente Médio e do Chile, enquanto os Estados Unidos devem manter um nível elevado de compras, impulsionado pela recuperação gradual do rebanho interno, conforme indicado pelo Cepea.

Nas propriedades produtoras, a expectativa é de que a produção se mantenha em níveis elevados, embora com avanços menores em comparação a 2024. Dados do IBGE mostram um aumento de 19% no número de aves abatidas até setembro de 2024, sinalizando um desempenho positivo para o ano seguinte.

Regionalmente, o Rio Grande do Sul continua a expandir sua cadeia produtiva. Empresas como a Vibra Foods estão investindo em expansão para fortalecer sua presença no mercado internacional. A companhia inaugurou um novo incubatório em Soledade, no norte do estado, ampliando seu ciclo de crescimento na região. Esta nova instalação se junta a um frigorífico adquirido em 2020 e a uma fábrica de ração construída em 2021, formando um parque fabril integrado para a produção de carne de frango. Com 6.400 metros quadrados, a nova estrutura tem capacidade para manejar sete milhões de pintos por mês, abastecendo mais de 150 granjas na região e gerando 50 empregos diretos.

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