Santa Catarina mantém seu status sanitário após análises laboratoriais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartarem a presença de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em amostras coletadas nos municípios de Tigrinhos e Concórdia. Os casos investigados envolviam aves de subsistência criadas em fundos de quintal.
A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) divulgaram o laudo final referente à granja comercial localizada em Ipumirim. O documento atesta a ausência de doenças associadas à Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, confirmando resultados de exames anteriores que já haviam afastado a suspeita de IAAP.
"Os laudos mostraram que a mortalidade observada não teve relação com nenhuma síndrome respiratória ou nervosa, tampouco com a influenza aviária", informou a SAR em nota oficial.
As atividades de vigilância sanitária continuam em todo o estado, como parte das ações de rotina do Serviço Veterinário Oficial. A Cidasc é a responsável pela execução dessas atividades em território catarinense.
O governo estadual ressalta que, diante do atual alerta máximo para prevenção de doenças aviárias, é esperado um aumento no número de notificações. Segundo a SAR, esse aumento "reflete a atenção da população e o comprometimento com a preservação do status sanitário de Santa Catarina".
Atualmente, não há registros de casos suspeitos de IAAP em Santa Catarina. A orientação é que qualquer suspeita seja comunicada por meio do sistema e-Sisbravet ou diretamente a um dos escritórios da Cidasc. Os canais oficiais de notificação permanecem abertos para garantir uma resposta rápida das equipes de defesa sanitária animal.
A manutenção do status sanitário de Santa Catarina é fundamental para o agronegócio do estado, especialmente para o setor avícola, que desempenha um papel importante na economia local.
Qualquer suspeita deve ser comunicada por meio do sistema e-Sisbravet ou diretamente a um dos escritórios da Cidasc.