O animal, da Cabanha Talismã, de Içara (SC), entrou para a história ao superar marcas de raças europeias que tradicionalmente ocupavam a liderança no país. A avaliação do peso ocorreu durante a Expointer, maior feira da América Latina, voltada à pecuária.
Antes dele, o destaque foi Hudson, da raça Limousin, que se consolidou como um dos maiores exemplares já registrados: em 2023 alcançou 1.410 quilos e, em 2024, chegou a 1.450 quilos, feito que o tornou bicampeão e referência nacional.
Apesar das diferenças de raça e origem, os touros mais pesados do Brasil têm um ponto em comum: todos receberam suplementação com produtos de base mineral desenvolvidos para o controle de parasitas internos e externos, além de favorecer a eficiência alimentar. Essa tecnologia garante melhor aproveitamento dos nutrientes, reduz perdas energéticas e potencializa o desempenho dos animais em regimes de alta exigência.
Segundo Edinaldo Borges, gerente da Cabanha Talismã, o resultado é fruto de uma estratégia que alia genética e inovação: “O touro respondeu muito bem ao manejo, mantendo-se limpo e saudável, o que fez diferença direta no ganho de peso. Esse tipo de solução mostra o quanto a tecnologia pode potencializar a genética”, afirma.
Na prática, trata-se de recursos como o Ectrol MD, da CMR Saúde Animal, empresa do Grupo Real. O produto já foi adotado em campeões anteriores e que vem se consolidando como aliado estratégico dos criadores que buscam sanidade, bem-estar animal e recordes de desempenho.
Mais do que números inéditos na balança, esses touros simbolizam uma tendência clara: a pecuária brasileira combina hoje genética de ponta, manejo sanitário rigoroso e inovação tecnológica para seguir competitiva e em destaque no cenário mundial.