No fechamento dos cinco primeiros meses do ano, o total arrecadado havia ficado menos de meio por cento abaixo do registrado um ano antes. Porém, no fechamento do primeiro semestre, o índice negativo subiu para 1% como efeito, principalmente, do forte recuo nos embarques de carne de peito salgada no mês.
Confiava-se que esse efeito fosse passageiro. Mas, computada a receita cambial acumulada entre janeiro e julho, o índice de queda se agravou, pois a receita ficou quase 5% aquém da obtida nos mesmos sete meses de 2015.
Feitas as contas, o que se tem neste ano, até julho, é uma perda de receita da ordem de US$202 milhões. E quem mais pesou nessa redução foi o frango inteiro, cuja receita recuou de US$1,271 bilhão nos sete primeiros meses do ano passado para US$1,165 bilhão em idêntico período de 2016.
Em outras palavras, nos US$202 milhões de redução, a participação do frango inteiro superou os 52%, enquanto os cortes responderam por cerca de 39%. Industrializados e carne salgada responderam por cerca de, respectivamente, 2% e 7% do faturamento a menos.