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Publicado em 26/08/2016 12h32

Colheita da segunda safra de milho na reta final e menor pressão sobre os preços no mercado interno

A colheita da segunda safra de milho está na reta final nos principais estados produtores.
Por: Scot Consultoria

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o dia 24 de agosto, 95,8% da área semeada com milho na segunda safra 2015/2016 foi colhida no estado. A produção mato-grossense está estimada em 19,33 milhões de toneladas este ano, 26,2% mais que o colhido na safra passada (segunda safra).

Apesar do aumento de 5,6% na área plantada na temporada, a produtividade média foi afetada pelo clima adverso (falta de chuvas), ficando 30,1% abaixo da média de 2014/2015. No Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), até o dia 22 de agosto, 90,0% da área de milho (segunda safra) havia sido colhida.

A produção no estado está estimada em 10,91 milhões de toneladas na segunda safra 2015/2016, frente as 11,57 milhões de toneladas colhidas na temporada passada.

Assim como em Mato Grosso, no Paraná a área semeada com a cultura aumentou na segunda safra nesta temporada (14,0%), mas o rendimento médio das lavouras foi menor (17,0%), neste caso prejudicado pelo excesso de chuvas no estado.

Com relação aos preços, a pressão de alta perdeu força no mercado interno em agosto, nesta reta final da colheita. As notícias de importações de milho, dos leilões de vendas da Conab e câmbio menos favorável às exportações tiraram a sustentação dos preços.

De qualquer maneira, a menor disponibilidade na safra atual é um fator limitante para as quedas nos preços.

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