Publicado em 07/12/2016 17h34

Só Centro-Oeste chega a 2026 ampliando participação na produção de carne de frango

Nas projeções de seu recém-lançado Outlook FIESP, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo estima que até 2026 somente a Região Centro-Oeste deterá fatia maior que a atual na produção brasileira de carne de frango.
Por: Avisite

Explicando, as Regiões Norte e Nordeste tendem a manter a mesma participação registrada em 2015, com produção que representa, respectivamente, 1% e 4% do total nacional. 

No Sudeste, a participação atual de 20% cai para 18%, uma redução de 10%. São 2 pontos percentuais a menos, mesmo indicador aplicável à Região Sul, onde a participação ora registrada (60%) tende a recuar para 58%. Neste caso, porém, o índice de queda é de 3,3%. 

Tudo considerado, a Região Centro-Oeste, que hoje responde por 15% da carne de frango produzida nacionalmente, irá aumentar sua participação em cerca de 27%. Assim, passa a responder por 19% do volume total, além de tornar-se a segunda maior Região produtora de frangos do País, posição que hoje é ocupada pela Região Sudeste (e que, aliás, já foi a principal Região produtora do País).

Ressalte-se, entretanto, que em nenhuma das cinco Regiões brasileiras ocorrerá redução da produção. No Sudeste, Região com menor índice de evolução, a produção (consideradas as projeções efetuadas pela FIESP) aumentará pouco mais de 12%, o que significa expansão média, anual, ligeiramente superior a 1%.

Na Região Sul pode-se contar com um incremento médio de cerca de 1,7% ao ano, o que significará, em 2026, expansão total de 20,6% em relação ao registrado em 2015. Já Norte e Nordeste, embora mantendo o mesmo índice de participação no total produzido nacionalmente, devem crescer em torno de 25%, o que dá uma média anual ligeiramente superior a 2%.

Uma vez que a FIESP aponta que também a produção brasileira de carne de frango aumentará cerca de 25% até 2026, a única região a ultrapassar esse índice é, justamente, o Centro-Oeste. Cujo crescimento tende a um incremento médio de 4,25% ao ano - um adicional de quase 60% em comparação aos números apontados para 2015.