Publicado em 18/01/2021 21h28

“Nosso setor é o mais preparado do mundo”: presidente da ABPA

Pecuária brasileira lidou bem com a crise
Por: Leonardo Gottems | Agrolink

De acordo com o que informou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, os setores nacionais de avicultura e suinocultura se mostraram mais preparados em relação ao resto do mundo durante a pandemia, graças ao seu alto nível de organização, investimentos e empenho. Ele concedeu uma entrevista ao portal especializado da CarneTec Brasil. 

“Nosso nível de organização, investimentos e empenho nos colocou na vanguarda, um dos poucos que seguiram produzindo com a preservação da saúde dos colaboradores, mesmo sob as mais fortes pressões. A experiência dessa década de um bem-sucedido trabalho que alcançamos, seja na tempestade ou na calmaria, juntamente com um time qualificado e harmônico, dá a confiança necessária para ampliarmos, ao longo de 2021, ainda mais nossos horizontes como produtores e exportadores de aves, ovos e suínos, do material genético à proteína”, comentou ele. 

Mesmo com a economia sendo afetada, Santin vê um quadro positivo para a pecuária. “Geramos empregos – cerca de 20 mil postos de trabalho apenas no segundo semestre – e renda, divisas e contribuímos para a diminuição dos impactos econômicos da pandemia no Brasil. Neste contexto, foram determinantes as ações de governo para a manutenção da renda por meio de programas de auxílio à população mais afetada, assim como o apoio à manutenção das atividades essenciais, como a indústria de alimentos”, completou. 

“Como resultado do enfrentamento deste grave quadro de crise, avançamos no amadurecimento de estratégias ainda mais sólidas de garantia de qualidade e de abastecimento, de preservação da saúde dos trabalhadores e de fomento ao crescimento da produção de proteína animal no país”, concluiu.