Uma negociação de soja no mercado internacional não confirmada foi ouvida para entrega em junho a menos 50 c/bu sobre os futuros de julho, segundo informações da TF Agroeconômica. Além disso, rumores também foram ouvidos para as entregas de julho e agosto a menos 35 e 45 c/bu sobre os futuros de julho e agosto, respectivamente.
“No mercado FOB da Argentina, os prêmios para os embarques de junho permaneceram estáveis no dia em menos 66 c/bu sobre os futuros de julho, equivalendo a $ 581/t, enquanto o restante da curva futura subiu 3-6 c/bu. No CFR China, a margem negativa de esmagamento continuou a restringir as intenções de compra dos britadores chineses, mas a margem diminuiu a partir de agosto e agora se torna positiva em janeiro e março de 2022”, comenta a consultoria nesta manhã.
Os futuros da soja na Bolsa de Dalian, lastreados por futuros da CBOT, atingiram seu nível mais alto nos contratos de junho e julho, com alta de 4% para CNY9.420/t ($ 1.462 mit) e CNY9.220/t ($ 1.431 mit). “Enquanto isso, o custo do frete a granel seco de soja no Pacífico saltou em meio a um aumento nos embarques de carvão e o Agricensus APM-6 CFR China para embarque em junho foi avaliado em $ 1,25/bu sobre o contrato de julho, equivalente a $ 630,50/t”, completa.
“O dólar firmou alta nesta quarta-feira, após dois dias operando volátil e fechando perto da estabilidade. O clima esquentou na CPI da covid em Brasília, mas a pressão no câmbio hoje veio principalmente do exterior, primeiro pela surpresa com a inflação ao consumidor dos Estados Unidos, que subiu bem mais que o esperado em abril, ajudando a fortalecer as taxas de retorno (yields) dos juros longos americanos e o dólar no mercado internacional pelo temor de que o Federal Reserve precisará retirar os estímulos à economia mais cedo”, conclui.