As negociações da B3 voltaram a apresentar altas para os principais vencimentos nesta terça-feira, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O movimento parece refletir um último fôlego de bons preços, antes da típica pressão sobre as cotações da safrinha, e as principais notícias do dia refletiam os números de exportação e importação divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
“Segundo o órgão, em 21 dias úteis referentes ao mês de maio, o Brasil exportou 13,9 mil toneladas, em uma média de 662,9 tons diária. Por outro lado, o preço médio aumentou, e passou de US$ 269,00 no ano passado para US$ 317,60 neste ano, o que representou uma elevação de 18,06%. Os principais vencimentos se apresentaram da seguinte forma: junho encerrado a R$ 97,30 (+1,44%); setembro a R$ 99,09 (+1,66%); novembro a R$ 100,05 (+1,99%) e o vencimento janeiro a R$ 101,45 (+1,45)”, comenta.
Em Chicago, preocupações com o clima e exportações fazem milho fechar em alta de 30 pontos. “Fortes dados de inspeções de exportação e preocupações com as perspectivas do milho nos Estados Unidos e no Brasil, combinados com valores mais fortes do trigo, à medida que os investidores voltavam a apostar no complexo de futuros”, completa.
“As inspeções de exportação dos EUA ultrapassaram as expectativas de mais de 2 milhões de toneladas pela terceira vez em 12 semanas, com o Golfo dos EUA mais uma vez o fulcro em torno do qual dependia a alavanca do programa de exportação do país. Além disso, as consultorias brasileiras também correram para revisar suas perspectivas para a produção de milho safrinha do país, cortando sua produção total para 90,9 milhões de toneladas, enquanto outro player reduziu a sua para pouco menos de 90 milhões de toneladas”, indica.