De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o milho está com preços estáveis no mercado internacional. “Nos mercados à vista asiáticos, os futuros de milho na bolsa chinesa de Dalian perderam CNY21 e foram registrados em CNY2.740/t (428,31/t) para julho. Os analistas do CNGOIC também aumentaram suas perspectivas para a safra doméstica de milho do país em 2021/22 para 273,5 milhões de toneladas, quebrando o número recorde de produção deste ano se concretizado”, comenta.
“A Coreia do Sul e o Vietnã ficaram quietos, com atividade comercial limitada, enquanto o mercado se prepara para outra atualização do USDA sobre seu influente relatório Wasde. O mercado de milho da Ucrânia permaneceu silencioso para a safra antiga, e apenas um número limitado de ofertas foi visto para o carregamento da nova safra em novembro, na faixa de 105-130 centavos de prêmio em relação ao contrato de dezembro”, completa.
A Ucrânia já exportou 1,18 milhão de toneladas de milho nas últimas duas semanas, elevando o valor total das exportações desde o início da campanha até 4 de junho para 21,6 milhões de toneladas. “Isso significa que cerca de 2,4 milhões de toneladas permanecem disponíveis para exportação dentro da cota de exportação acordada de 24 milhões de toneladas até 1º de julho, o que significa que o país tem muito pouco excedente disponível até a chegada da nova safra em setembro”, indica.
“Os prêmios de base da América do Sul também permaneceram sob pressão, com o hub de Up River da Argentina mostrando ofertas diminuindo à medida que a falta de demanda seca o interesse de compra. As cargas Panamax foram negociadas a menos 10 para uma carga de carregamento de julho sob o contrato futuro de julho. A pressão também está vindo do Brasil, onde uma negociação FOB de Santos durante a noite foi relatada para agosto a 94 centavos em relação a setembro”, conclui.