No estado do Rio Grande do Sul a semana deverá ser fria e com geadas, previsão que segurou um pouco o mercado do milho, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Mais um dia lento para o mercado de milho, à medida que compradores encontram-se, em sua grande parte, abastecidos. Compradores com indicações mistas, a R$ 93,00 CIF Ijuí; R$ 92,00 CIF Santo Ângelo; 92,00 CIF Marau e 92,50 CIF Arroio do Meio. Vendedores disponibilizam lotes pontuais, em patamares de R$ 94,00 até R$ 100,00 no interior. Sem negócios reportados hoje”, explicou.
Santa Catarina tem pouca liquidez no mercado, com compradores a R$ 95,00 e o milho argentino chegando competitivo. “No dia 17, próxima quinta-feira, iniciará o desembarque de 30.850 toneladas de milho argentino no porto catarinense de Imbituba, trazidas pelo navio “Marine Prince”. Com a queda do dólar, o trigo argentino se tornou competitivo para os grandes consumidores do estado. O Brasil deverá aumentar de 1,0 para 2,3 milhões de toneladas as importações de milho nesta temporada, a maior parte para SC e RS”, completou.
No Paraná os vendedores apostam no milho para aumentar margens, mas a semana foi sem negócios. “Na disputa de quem pode mais no mercado de milho, vence quem tem o melhor fluxo de caixa. Nesse caso, ao preço em que se encontram os lotes de milho e, tendo em vista que a soja também lhes entregou boas margens, o produtor paranaense deve estar vencendo de goleada, para preocupação do setor de proteínas”, indicou a consultoria.
Já no Mato Grosso do Sul os lotes ofertados a R$ 103,00 para o oeste de Santa Catarina não encontram compradores. “Em poucas oportunidades encontradas hoje por cerealistas do Mato Grosso do Sul, os compradores se mostraram indispostos em oferecer preços maiores. Em relação aos vendedores, pedidas entre R$ 94,00 até R$ 100,00, em últimos lotes de safra verão. Segundo nossos correspondentes, maiores volumes de milho safrinha estão previstos somente para o início de julho, e não foram relatadas regiões em que já se colhe no momento”, concluiu.
