Publicado em 10/09/2021 11h41

B3 apresenta dia de quedas para o milho

Em Chicago o milho recua com estimativa de produção maior e incerteza sobre exportações
Por: Leonardo Gottems

Os futuros do milho no mercado futuro da B3 tiveram um dia de queda, trabalhando muito próximo  à estabilidade, no dia de ontem, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O  ritmo  das colheitas e uma  suposta  maior  disponibilidade  de  milho  tem influenciado  cotações,  que,  sem  notícias  muito expressivas,  sucedem  os  dias  entre  a  compra  e  a realização de lucro dos  ativos. Aos poucos,  os preços do  milho  recuam,  onde  se  tem  que,  mesmo  com  a produção imensamente menor, é um período de mais oferta do cereal”, comenta a consultoria. 

“Os  contratos  fecharam  o  dia  da  seguinte  forma: setembro/21  a  R$  92,66  (-0,3%);  novembro/21  a  R$ 93,10 (-0,1%); janeiro/22 a R$ 94,13 (-0,2%); março/22 a R$ 94,10 (-0,3%) e maio/22 a R$ 89,30 (-0,4%)”, completa. 

Em Chicago o milho recua com estimativa de produção maior e incerteza sobre exportações. “O contrato de setembro de milho fechou em leve alta de 0,05% ou $0,25 cents/bushel a $ 498,50; o contrato para julho, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 1 cent/bushel a $ 525,50. Ligeira  variação  positiva  devido  às  compras  de oportunidade, após fixação dos valores em patamares mínimos  de  dois  meses.  As  perspectivas  de  maior produção  e  estoques  finais  do  USDA  mensal limitaram  novos  aumentos.  A  incerteza  sobre  o desempenho das exportações acrescentou limitações. Para a Argentina, a BCR de Rosário estima um volume de  colheita  em  torno  de  55-56  milhões  de  toneladas para a safra 2021/22”, indica. 

“Os  dados  semanais  de  produção  de  etanol  da  EIA  - MILHO  mostraram  uma  média  de  18.000  barris  por dia a mais durante a semana encerrada em 3/9 do que na  semana  passada.  Um  aumento  foi  antecipado, devido às margens melhoradas do Conselho. A média de 923.000 barris por dia ainda era a segunda menor média semanal desde março”, conclui.