Na Bolsa de Chicago, as boas exportações superaram o tom baixista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e mercado da soja acabou subindo, de acordo com a TF Agroeconômica. “O contrato de novembro de soja fechou em forte alta de 1,42% ou 18,0 cents/bushel a $ 1288,5; o contrato de maio, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,24% ou 16,0 cents/bushel a $ 1306,25”, comenta.
“O contrato de setembro de farelo de soja fechou em alta de $5,70/t curta a $ 342,0 e o contrato de setembro de óleo de soja fechou em alta de $0,40/libra-peso a $ 56,42. Embora o USDA tenha confirmado as expectativas do mercado de aumento nas estimativas de produção e estoques finais para os EUA, um pequeno corte na área a ser colhida gerou incerteza. Além disso, o otimismo renovado sobre o desempenho das exportações encorajou. O relatório de vendas semanais observou um bom volume e o USDA relatou novas vendas diárias para a China”, completa.
A previsão de rendimento de setembro do USDA espera um rendimento médio de soja de 50,6 bpa (3.402,9 kg/hectare). “Isso foi de alta de 0,6 bpa a mais do que em agosto e se compara à linha de tendência de 50,8 bpa (3.426,35 kg/ha). As mudanças na área plantada foram reduzidas em 400k, agora em 87,2 (35,28 milhões de hectares), e foi reduzida em 300k para uma área de 86,4 milhões de acres (34,96 Mha). A produção agora está estimada em 4.374 bbu (119,03 milhões de toneladas). Isso está em linha com a estimativa média comercial de 4.337 bbu (118,03 MT), e é 35 mbu (925 mil tons) acima da estimativa de agosto”, conclui.
