O Ministério da Agricultura informa que está investigando e monitorando casos de doença de Haff, mais conhecida como “urina preta”, através de equipes de epidemiologia do Ministério da Saúde em cooperação com os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA/RS) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
O Mapa orienta que a população fique atenta na hora de comprar pescados, de forma geral. Peixes, mariscos e crustáceos comercializados devem conter o selo dos órgãos de inspeção oficiais. Os produtos identificados pelo carimbo de inspeção na rotulagem possibilitam a rastreabilidade de sua origem, o que os torna seguros.
Por meio de nota a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), entidade de âmbito nacional que reúne os diversos elos dessa importante cadeia produtiva de proteína animal saudável e de alta qualidade, esclarece que:
"Tilápia e tambaqui criados profissionalmente, em cativeiro e com toda a segurança, não provocam a Síndrome de Haff em seres humanos. O pesquisador Roger Crescêncio, da Embrapa Amazônia Ocidental, informa que não há nenhum registro de caso da doença que tenha como origem os peixes de cultivo.
A ciência comprova que a Síndrome de Haff pode ser causada pela ingestão de peixes contaminados, de origem desconhecida e que não foram criados em ambiente controlado. A piscicultura é industrial e verticalizada, seguindo a legislação e as boas práticas. A tilápia e o tambaqui são criados em água doce, com total rastreabilidade. As empresas produtoras utilizam rígidos protocolos sanitários e de bem-estar animal, conferindo aos peixes de cultivo status de alta segurança alimentar.
Peixe de cultivo é gostoso, saudável e seguro. A Peixe BR recomenda aos consumidores dar preferência a peixes de origem conhecida e que tenham sido criados em ambientes controlados", conclui.