A B3 segue em pequenas altas para o milho, segurada pelo mercado físico e pela paridade de importação, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado futuro de milho, na B3, de São Paulo, trabalhou novamente “de lado”, nesta terça-feira e apresentou ganhos mínimos aos principais contratos, onde a influência do dólar e de um mercado físico bastante lento deu o tom dos negócios”, comenta.
“Não houve influência da forte alta da CBOT porque a exportação é menor, depois da grande quebra geral da Safrinha deste ano. Analistas acreditam que, com a maior fixação e venda de produtores, bem como a falta de vontade de compradores em “brigar” pelo milho, esse movimento não deva ser repetido e o mesmo tom amistoso deve permanecer no mercado amanhã. Segundo especialistas – se subir, sobe pouco”, indica. “Nos fechamentos, setembro/21 apresentou a cotação de R$ 94,00 a saca (+0,87%); novembro/21 a R$ 94,55 (+1,31%); janeiro/22 a R$ 95,98 (+1,51%); março/22 a R$ 95,65 (+1,01%)”, completa.
Em Chicago o milho fecha em alta, com deterioração das safras e forte alta do trigo. “O contrato de milho para dezembro21 subiu +1,27% ou 6,5 cents/bushel para $ 519,75; já o contrato de julho22, importante para as exportações brasileiras, subiu 0,95% ou 5,0 cents/bushel para $ 531,50. A deterioração das condições de safra nos EUA fortaleceu os preços. O USDA reportou 58% das safras em boas e excelentes condições quando o mercado não esperava mudanças (59%). Além disso, os primeiros lotes começaram a ser colhidos e o ritmo de avanço ficou abaixo do esperado pelos analistas (5% vs. 4%). O trigo em alta deu suporte”, conclui.