Os vendedores argentinos de milho não apresentaram cotações para o cereal nesta quinta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os relatórios que recebemos diariamente dos corretores vieram zerados nesta quinta-feira, sem cotação alguma, para nenhum mês. Supomos que tenham permanecido fora de mercado, diante das incertezas da situação da Ucrânia, que é o quarto maior exportador do mundo e que estão deixando a poeira baixar para ver como fica a tendência dos preços internacionais”, comenta.
Em relação ao Paraguai, os preços se mantiveram estáveis, com negócios pontuais. “Preços permaneceram estáveis, mantendo a alta US$ 5/t para milho paraguaio de 2021, no oeste do Paraná-Brasil para US$ 310 com entregas até maio. Entregas a partir de junho, safra 2022, com alta de US$ 225 na referida região e de US$ 235 no oeste catarinense. Milho futuro compradores entre US$ 190/200 e vendedores US$ 210, o que liquidaria US$ 260 no Oeste de SC”, completa.
“A quinta-feira apresentou preços mistos para as carnes. O boi gordo teve baixa de 0,94% para R$ 340,70/@, sendo que o acumulado positivo do mês está em 0,90%. O bezerro fechou em baixa de 0,19% para R$ 2.884,92, na variação do mês de -1,19%. O frango fechou em estabilidade de 0,00% a R$ 6,37/kg, deixando o acumulado positivo do mês para 9,08%. E o suíno fechou em leve alta de 0,19%, deixando o acumulado positivo do mês para 29,50%”, indica.
Após uma sequência de quatro quedas consecutivas - em que acumulou desvalorização de 3,148% e flertou com um fechamento abaixo de R$ 5,00 -, o dólar à vista subiu com força hoje no mercado doméstico e chegou a tocar os R$ 5,16 nos piores momentos de aversão ao risco no exterior, em dia marcado pelo ataque russo ao território da Ucrânia.