Publicado em 25/02/2022 10h56

Tensões internacionais influenciam na B3

O milho está novamente em alta na Bolsa de Chicago, por redução na oferta, conflito na Ucrânia e alta do petróleo.
Por: Leonardo Gottems

Com a escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia, quarta maior exportadora mundial de milho, os mercados, a economia e a situação geopolítica mundial tendem a apresentar reações mais fortes, segundo o que informou a TF Agroeconômica. “No caso do mercado de milho no dia de hoje, não foi diferente: a Bolsa de Chicago subiu 3,5% e a média dos vencimentos na B3 também foram entre 0,57% a 1,28%”, comenta.

“No fechamento de mercado, um recuo ao final da tarde e um tom de leve alta para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento março/22 foi cotado à R$ 98,63 (+0,57%); o maio/22 valeu R$ 97,38 (+0,84%); o julho/22 foi negociado por R$ 91,89 (+0,87%) e o setembro/22 teve valor de R$ 92,01 (+1,28%)”, completa.

O milho está novamente em alta na Bolsa de Chicago, por redução na oferta, conflito na Ucrânia e alta do petróleo. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 0,99% ou 6,75 cents/bushel a $ 690,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,07% ou $ 0,50 cents/bushel a $ 675,0”, indica.

“Receio pelo funcionamento dos portos/embarques na Ucrânia, onde aproximadamente 20% do milho para o mercado de exportação. O petróleo firme forneceu estímulo adicional, juntamente com a incerteza sobre o volume final de produção na América do Sul. No entanto, as chuvas recentes beneficiariam as culturas em fase de desenvolvimento. O Forum de perspectiva agrícola do USDA assume 90,2 milhões de acres (36,50 milhões de hectares) para o plantio de milho 22/23. Isso renderia 181 bpa (12.172,44 kg/hectare) e uma produção de 15,24 bbu (387,09 MT)”, conclui.

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