Na Bolsa de Chicago, a soja e óleo fecharam em leve queda e farelo em alta, com os fundos mais otimistas em relação ao último, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 0,37% ou 6,25 cents/bushel a $ 1667,75 (máxima do dia de 1668, diferença entre máxima e mínima de 34,0 pontos). O contrato de farelo de soja fechou em alta de 1,63% ou 7,4/ton curta a $ 460,8 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 2,95% ou 2,21/libra-peso a $ 72,60”, comenta.
“As precipitações na América do Sul transmitem tranquilidade do lado produtivo. Lucro significativo no óleo de palma, juntamente com a racionalização da demanda pela China, devido aos altos preços, óleos vegetais enfraquecidos. Dados semanais da CFTC mostraram que os Fundos estavam fechando posições durante a semana que terminou em 01/03. Isso deixou o grupo com 4.613 contratos menos longos líquidos em 175.721. Os hedgers comerciais de soja também fecharam 51.019 contratos (7% do OI), reduzindo sua venda líquida em 9,8 mil contratos para 305 mil”, completa.
O relatório semanal do CoT mostrou que a atividade dos Fundos foi mais otimista para o farelo de soja durante a semana que terminou em 01/03. “Os fundos liquidaram 2,8 mil vendidos e abriram 1,6 mil novos contratos líquidos comprados, totalizando 94.829 contratos. Em óleo de soja, os Fundos detinham 2.231 contratos a mais líquidos comprados na cobertura a descoberto para 81.431 contratos em 01/03”, indica.
“Antes dos dados WASDE de março, os analistas estão esperando um corte no estoque final doméstico doméstico de soja de 45,6 mbu. A faixa completa é ver entre nenhuma mudança e um corte de 143 mbu para entre 325 e 182 mbu. Para os estoques globais de soja, os traders estão esperando 88,7 MT em média, ou um corte de 4,2 MT a partir de 1º de fevereiro”, conclui.
