A alta do petróleo puxou o óleo de soja que, por sua vez, puxou a soja, nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em alta de 1,18% ou 19,50 cents/bushel a $ 1650,0. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 1,0% ou $ 14,0cents/bushel a $ 1405,75. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 0,86% ou 4,1/ton curta a $ 473,9 e o contrato de óleo de soja fechou em alta de 1,58% ou 1,16/libra-peso a $ 74,71”, comenta.
“Os ganhos foram sustentados em parte pelo desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 1%. O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo forte avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível”, completa a consultoria.
Dados de Vendas Semanais de Exportação mostraram que 1.253 milhão de toneladas de grãos da safra velha foram vendidos durante a semana encerrada em 3/10. Isso estava de acordo com as estimativas. “As vendas da nova safra foram de 477k T, com as expectativas dos analistas de pelo menos 500k T. As exportações de soja da semana chegaram a 714k T, para um total da temporada de 42.325 MT (1.555 bbu). Isso é 74,4% da previsão do USDA, exigindo que o restante tenha uma média de 21,4 mbu (582,2 mil T) por semana. Os compromissos ficaram em 94,3% da previsão do USDA com 1,97 bbu nos livros”, indica.
