No Brasil, a área plantada com abóbora japonesa (ou cabotiá) é superior a 42 mil hectares, que estão distribuídos entre São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás. É nesse mercado que a abóbora Tetsukabuto Takayama, da linha de alta tecnologia Topseed Premium, se destaca das demais. Há anos no portfólio, a variedade é plantada em todo o Brasil e se sobressai pela produtividade e preferência do agricultor e do consumidor.
Abóbora Takayama, Agristar do Brasil
Tanto tempo sendo utilizada é resultado de um conjunto de qualidades únicas do material, que agrada do pequeno ao grande produtor, mantendo-a como líder entre os produtores, compradores e a melhor opção no mercado, detalha o especialista em Cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni.
“A Takayama tem características únicas, como tamanho de fruto e espessura superiores à média do mercado, que agregam muito no peso dos frutos, elevando a produtividade por hectare. A planta é de um vigor incomparável, que se adapta a diversas intempéries climáticas, com excelente cobertura foliar e raízes robustas, se adaptando a diversos tipos de solo”, ressalta o especialista.
A Takayama é líder de mercado também devido à alta produtividade, maior porcentagem de frutos graúdos (média de 2,8kg) “Pode ser semeada o ano todo em diversas regiões e a produtividade varia de acordo com o nível tecnológico usado e época do ano de semeio, mas temos picos de 28 a 30 toneladas por hectare”, destaca.
Ele acrescenta que, para os consumidores, a coloração externa verde escuro intenso e a polpa com um alaranjado forte são muito atrativos, facilitando sua comercialização.
Produtor de Takayama desde 1992, Paulo VI Carvalho Nascimento, de Madre de Deus de Minas (MG) conta que mantém a utilização das sementes da linha Topseed Premium principalmente pela qualidade e padrão de fruto, além da pós-colheita, para ele um diferencial da variedade. No ano passado chegou a plantar uma área de 24 ha e esse ano pretende plantar mais 15 ha. A média de produtividade atingida no sequeiro normalmente chega a 15 t/há e toda a produção é comercializada em Belo Horizonte.
Já, Francisco Lacerda Gontijo, Moema (MG) planta Takayama há seis anos em um área de 11 hectares. “Esse ano eu vou plantar duas vezes, ela é mais resistente a doenças, tem uma produção muito boa. Já cheguei a tirar 21 toneladas por hectare, por isso não deixo de plantar”.