Publicado em 31/05/2022 11h11

Sem Chicago, milho para exportação para

Vários negócios dos dois lados da fronteira do Paraguai foram vistos, mas logística preocupa.
Por: Leonardo Gottems

Com o feriado nos Estados Unidos, a Bolsa de Chicago esteve fechada e, sem a sua referência, os mercados de exportação em todo mundo, inclusive no Brasil, ficaram paralisados, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mantemos as cotações ao lado apenas como referência para os preços de amanhã, terça-feira, mas o dia não apresentou negócios. De um modo geral, há pouca disponibilidade nos estados do Sul. Mesmo assim os preços continuam caindo. Talvez, no início da colheita, os preços cheguem a um patamar competitivo para a exportação e novos negócios sejam feitos”, comenta.

“As exportações de milho da última semana ficaram em 250,77 mil toneladas, uma média de 50,15 mil t/dia, o que representa um recuo de 8,86% ante a média registrada na primeira metade do mês corrente. Até o momento, as vendas internacionais do cereal totalizaram 801,03 mil toneladas em mai/22, volume 5.655% maior do que o registrado em todo mai/21”, completa, citando a Agrifatto.

Vários negócios dos dois lados da fronteira do Paraguai foram vistos, mas logística preocupa. " Em uma semana marcada por melhoras nos valores, embora os preços tenham fechado com saldo negativo. A base no mercado FOB apresentou melhorias, permitindo que os compradores da FAS também fossem compradores da FOB. Com isso, alguns negócios foram reportados, principalmente durante a quinta e sexta-feira, quando os preços saíram de 245,00 U$D/MT na quarta-feira para chegar a negociação em 255,00 U$D/MT FAS Assunção na sexta-feira", indica.

“O mercado brasileiro também conseguiu participar com alguns negócios específicos ao longo da semana, principalmente antes de o mercado FAS apresentar suas melhorias nos últimos dias da semana. Vários destinos no país vizinho conseguiram obter algum volume, uma vez que os valores eram mais atrativos que o mercado interno, mas a grande maioria dos vendedores temem pela questão logística e preferem aguardar maiores definições sobre questões alfandegárias”, conclui.

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