Publicado em 15/09/2023 11h22

Futuros de soja mais baixos nos EUA

A produção está agora prevista em 112,8 milhões de toneladas métricas.
Por: Leonardo Gottems

As vendas de soja foram modestamente mais baixas e os grãos foram misturados nas negociações da noite para o dia, enquanto os investidores debatem a produção brasileira e o tamanho da colheita dos Estados Unidos. A produção no Brasil, o maior exportador mundial de sementes oleaginosas, foi projetada no início desta semana em 163 milhões de toneladas métricas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Se concretizado, esse número representará um aumento em relação aos 156 milhões de toneladas métricas do ano anterior e será a maior colheita já registada, segundo dados do USDA. As exportações do país sul-americano estão previstas em 38,7 milhões de toneladas métricas, acima dos 32 milhões de toneladas do ano anterior. A produção dos EUA, entretanto, parece menos brilhante.

A produção está agora prevista em 112,8 milhões de toneladas métricas, abaixo dos 116,4 milhões de toneladas do ano passado, informou o USDA em seu relatório. As exportações dos EUA estão projetadas em 5,99 milhões de toneladas métricas, abaixo dos 6,81 milhões do ano anterior. O clima extremamente quente e seco durante grande parte de agosto e início de setembro reduziu os rendimentos em grande parte do Cinturão do Milho dos EUA.

Os futuros da soja para entrega em novembro caíram 2 centavos, para US$ 13,58 ½ bushel durante a noite na Bolsa de Chicago. O farelo de soja caiu US$ 1, para US$ 398,40 a tonelada curta, enquanto o óleo de soja subiu 0,07 centavos, para 61,79 centavos a libra. O milho para entrega em dezembro caiu 1/4 centavo, para US$ 4,80 ¼ o bushel. Os futuros do trigo subiram 2 centavos, para US$ 5,95 ¾ por bushel, e os futuros de Kansas City perderam 1 centavo, para US$ 7,35 ½ bushel.