Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou a semana em alta com Chicago e dólar subindo nesta sexta-feira, de acordo om informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os contratos de milho voltaram a subir na Bolsa de Valores nesta sexta-feira, onde no cenário internacional impactaram os números divulgados pelo USDA: nesta quinta feira, foram revelados os números referentes ao Relatório de Oferta e Demanda Mundial – WASDE, na sigla em inglês, que trouxeram consigo o recuo de produtividade no milho americano”, comenta.
“Com isto, a reação tardia da Bolsa de Valores brasileira – devido ao feriado desta última quinta – foi acumular ganhos às cotações. Junto a isto, um ‘empurrãozinho’ do dólar, que fechou o dia valendo +0,77, cotado a R$ 5,089 na venda. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 62,14, alta de R$ 0,79 no dia, alta de R$ 1,44 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 65,95 alta de R$ 0,75 no dia, alta de R$ 1,34 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 69,39, alta de R$ 0,48 no dia e alta de R$ 0,69 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o cereal fechou em baixa com realização de lucros. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,55 % ou $ -2,75 cents/bushel a $ 493,25. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,59 % ou $ -3,00 cents/bushel a $ 508,50”, indica.
“O milho fechou o dia em baixa e o acumulado da semana em leve alta. Os Fundos de Investimento aproveitaram a alta do dia anterior e realizaram lucros. Como mesmo com redução da perspectiva de safra nos EUA, essa será a terceira maior safra de milho da história no país. Com isso, os compradores tem uma maior tranquilidade no planejamento dos estoques, o que está pressionando a cotação do cereal”, conclui.
