Publicado em 20/11/2023 08h54

B3: clima ameno para o milho

Em Chicago, o milho fechou o dia em baixa mas em alta no acumulado da semana com clima na América do Sul.
Por: Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) a sexta-feira deu um tom mais ameno às negociações, mas o balanço da semana é positivo para o milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os vencimentos de milho fecharam o pregão desta sexta-feira com leves baixas para todos os principais vencimentos. Ao final da sessão, a Bolsa de Valores apresentava até -0,64% de queda, e a Bolsa de Chicago, por sua vez, até 1,00 ponto de desvalorização”, comenta.

“A pressão vem do cenário internacional, onde é previsto, segundo analistas, que essa possa ser a maior colheita já registrada da história norte-americana. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 67,03, baixa de R$ -0,14 no dia, alta de R$ 3,11 na semana; março/24 fechou a R$ 70,50 baixa de R$ -0,26 no dia, alta de R$ 2,61 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 71,56, baixa de R$ -0,15 no dia e alta de R$ 3,91 na semana”, completa.

Em Chicago, o milho fechou o dia em baixa mas em alta no acumulado da semana com clima na América do Sul. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,63 % ou $ -7,75 cents/bushel a $ 467,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,62 % ou $ -8,00 cents/bushel a $ 485,25”, indica.

“Com altos e baixos a semana inteira, a última sessão da semana cedeu as pressões do mercado. A melhora no clima na América do Sul foi o que exerceu o maior peso na cotação do milho. A Argentina teve uma melhora sensível nas condições hídricas e as previsões climáticas do Brasil apontavam chuvas sobre as áreas mais secas do centro-oeste brasileiro”, conclui.