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Publicado em 12/12/2023 10h16

Oscilações mistas para o milho na B3

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista.
Por: Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) teve oscilações mistas e poucos movimentos marcam o milho nesta segunda-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em campo misto na B3 nesta segunda-feira. Agentes parecem aguardar por novas notícias, principalmente sobre o clima e as exportações, e as forças se equilibram”, comenta.

“O único fato recente, que poderia – mas não trouxe – alguma oscilação além do que foi visto foram os novos números da Anec. Segundo o órgão, na primeira semana de dezembro o país exportou 2,0 milhões de toneladas de milho, em uma elevação de 17,5% se comparado ao mesmo período do ano passado. Pelo visto, o mercado já havia precificado estes números”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 71,37, baixa de R$ -0,08 no dia, alta de R$ 1,39 na semana; março/24 fechou a R$ 75,52 alta de R$ 0,03 no dia, alta de R$ 1,76 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$74,63, alta de R$ 0,09 no dia e alta de R$ 0,80 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em baixa com fracos dados de embarques e perspectiva de safra chinesa. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,82 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 481,50. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,70 % ou $ -3,50 cents/bushel a $ 494,00”, informa.

“Ainda na ressaca do relatório WASDE, o milho foi a commodity com a menor oscilação na CBOT. A perspectiva de uma maior safra de milho na China, em conjunto com a redução de 39,5% no comparativo semanal das inspeções de embarques, acenderam um alerta nos exportadores. A forte queda do trigo pela segunda sessão consecutiva e o bom andamento da safra argentina também pressionaram a cotação”, conclui.