Publicado em 20/02/2024 08h45

Volta da China pode reativar mercado do milho

Na Argentina o milho ampliou marginalmente o número de posições abertas.
Por: Leonardo Gottems

De acordo com a TF Agroeconômica, a volta da China após os feriados poderá reativar a demanda de milho no mercado externo. “Os prêmios mantiveram o recuo de $ 10 cents/bushel a $ 55 para julho/24, permaneceram em $ 55 em agosto/24, e $ 60 em setembro/24 e não foram cotados para outubro/24, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.

“Na China, no primeiro dia depois da volta do feriado, a cotação do milho para março recuou $ 16 CNY/t e a de maio recuou 17 CNY/t. A cotação do amido de milho recuou 11 CNY/t para março e 52 para maio. A cotação dos ovos recuou 64 CNY/500kg, para março. E a cotação do suíno subiu 60 CNY/t para março e 120 para maio”, completa.

Na Argentina o milho ampliou marginalmente o número de posições abertas, num mercado onde também tínhamos número menor de compradores com possibilidade de fazer negócios. “O preço MATBA caiu para US$ 167,70, sobre rodas no porto, para abril, contra US$ 169 anterior e Chicago ausente”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 191 para fevereiro, U$ 180 para março e US$ 184 para abril. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 189 FOB nos EUA, caíram para US$ 184 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 188 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 195 FOB na França, estão em US$ 175 FOB na Romênia, estão em US$ 180 na Rússia e US$ 170 na Ucrânia”, informa.

O Paraguai tem mercado travado. “Os negócios de milho praticamente pararam. Os compradores ainda indicam 175,00 - 180,00 dólares por tonelada em Assunção e entorno, os vendedores por sua vez não demonstram interesse em vender seus lotes por aquele preço, o que deixa o mercado expectante e sem movimento”, conclui.