O Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) divulgou recentemente informações cruciais sobre o mercado de feijão, destacando um desafio significativo enfrentado pelos produtores e empacotadores: o feijão-carioca danificado está exercendo uma pressão negativa sobre os preços médios este ano.
Comparando os dados do ano anterior com o volume disponível a cada mês, torna-se evidente que a presença do feijão-carioca danificado está impactando as médias de preços, impedindo uma queda natural nas cotações, especialmente nos lotes de melhor qualidade.
Este período representa um momento crítico para o mercado, com agentes do setor, incluindo produtores e empacotadores, já operando nos limites de preços possíveis. Apesar dos compromissos financeiros típicos deste período, os valores em torno de R$ 250 para feijões de qualidade mediana e aproximadamente R$ 300 para os de melhor qualidade parecem razoáveis.
Entretanto, é crucial ressaltar que essas estimativas são baseadas na premissa de que a qualidade do produto permaneça mediana no Paraná e que não ocorram perdas significativas devido às condições climáticas. “Observando e comparando os preços praticados no ano passado e o volume disponível a cada mês vê-se que o Feijão-carioca danificado puxou para baixo a media de preços este ano. Este pode ser um argumento para frear a natural tendência de queda nas cotações, nos lotes de melhor qualidade. Este é o período crítico do ano em termos de disponibilidade os agentes do mercado, produtores e empacotadores já estão no limite possível dos preços’, conclui.