A podridão-vermelha, causada pelo fungo Colletotrichum falcatum, representa um desafio fitossanitário significativo para a cultura da cana-de-açúcar, conforme ressalta o engenheiro agrônomo Alef Melo. A doença se manifesta inicialmente por uma coloração avermelhada na nervura central das folhas, que evolui para um tom marrom ou descoloração completa dessa região. Apesar da frequência dessas alterações, ainda não há uma correlação comprovada entre as manchas na nervura central e o nível de infecção nos colmos.
Pesquisas estão em andamento para esclarecer essas dúvidas e aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos de infecção e disseminação da podridão-vermelha. Esse avanço é crucial para o desenvolvimento de estratégias mais eficientes de diagnóstico, controle e manejo da doença, que impacta diretamente a produtividade e a qualidade da cultura, afetando a rentabilidade do setor sucroenergético.
A busca por soluções é uma prioridade para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor. A identificação precoce da doença, aliada a práticas de manejo integradas, pode contribuir para reduzir os impactos causados pelo fungo Colletotrichum falcatum. A ampliação do conhecimento técnico sobre a podridão-vermelha é indispensável para o sucesso das medidas fitossanitárias e para proteger a cana-de-açúcar, um dos pilares do agronegócio brasileiro.
"Contudo, ainda não existe uma correlação comprovada entre as manchas na nervura central e o nível de infecção nos colmos. Apesar disso, muitos estudos estão sendo realizados para elucidar essas dúvidas e melhorar a compreensão sobre a doença. Esse avanço no entendimento é essencial para aprimorar as estratégias de diagnóstico e manejo da podridão-vermelha", escreveu Alef Melo em sua rede social LinkedIn, reforçando a importância da pesquisa para o setor.
