O esmagamento de soja em Mato Grosso atingiu 840,89 mil toneladas em janeiro de 2025, registrando uma diminuição de 11,44% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), essa retração é atribuída à paralisação das indústrias para manutenção e à menor disponibilidade da oleaginosa no início do ano.
Apesar da queda mensal, a projeção do Imea para 2025 permanece otimista, com um volume acumulado de 12,77 milhões de toneladas, representando um ligeiro aumento de 0,71% em relação a 2024.
O mercado também sentiu o impacto da decisão do Conselho Nacional de Política Energética (Cnpe) de manter a mistura de biodiesel no diesel em 14% (B14), frustrando as expectativas de aumento para B15 em março. A postergação desse aumento pode influenciar a demanda por óleo de soja, um componente crucial na produção de biodiesel, e, por conseguinte, o ritmo de esmagamento no estado.
Apesar desse contexto, as margens de esmagamento das indústrias mostraram recuperação, encerrando janeiro com uma média de R$ 742,68 por tonelada, um aumento significativo de 70,49% em relação a dezembro de 2024.
