As mudanças climáticas representam desafios significativos para a agricultura, demandando práticas que assegurem maior eficiência na produção e sustentabilidade no uso dos recursos naturais. A construção do perfil de solo tem se mostrado essencial para corrigir deficiências, restaurar a atividade biológica e fornecer nutrientes cruciais às culturas.
Maurício Komori, engenheiro agrônomo da Agronelli, explica que o AgroSilício atua diretamente no solo e na planta, fornecendo cálcio, magnésio e silício. "O silício, em particular, forma uma camada de sílica sob a cutícula das plantas, funcionando como uma barreira física que aumenta a resistência contra pragas e doenças. Além disso, melhora a absorção de nutrientes, fortalece a tolerância a fatores de estresse ambiental, como temperaturas extremas e falta de água, e também corrige a acidez do solo", afirma.
Produzido a partir do beneficiamento de um subproduto da produção de aço, o produto é processado com silicato de cálcio e magnésio. Seu desenvolvimento ocorre em temperaturas elevadas, garantindo maior reatividade e solubilidade dos nutrientes. O fertilizante tem impacto que vai além da nutrição do solo e das plantas. "Ele não apenas melhora a estrutura do solo e reforça a resistência das plantas a condições climáticas adversas, mas também é um exemplo de sustentabilidade, pois reduz a pegada de carbono, visto que não libera CO2 na sua incorporação ao solo", afirma Komori.
Komori destaca ainda que o uso do fertilizante elimina a necessidade de explorar novas jazidas naturais para obtenção de nutrientes e evita a emissão de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. Enquanto o calcário agrícola libera 440 kg de CO2 a cada 1.000 kg aplicados, o produto mantém carbono neutro.