Publicado em 15/07/2015 16h16

PIB do agronegócio mineiro chega a R$162 bilhões

O agronegócio mineiro deve crescer 0,86% em 2015. A partir dos resultados de abril, o PIB (Produto Interno Bruto) do setor foi estimado em R$ 161,9 bilhões, sendo R$ 87,3 bilhões (54%) gerados pela pecuária, e R$ 74,5 bilhões (46%), pela agricultura.
Por: FAEMG - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais Página gera

O desempenho no mês, 0,13%, elevou a participação mineira no PIB nacional do agronegócio de 13,13% (2014) para 13,30%.

O cálculo foi realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da ESALQ/USP, com o apoio financeiro da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Minas Gerais (SENAR MINAS) e da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

“Mesmo com o cenário econômico interno conturbado e a forte influência internacional em alguns setores, o agronegócio ainda registra variação positiva no PIB mineiro e nacional,” disse a coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, Aline Veloso.

Pecuária
Com crescimento de 0,21% em abril, a pecuária teve alta em todos os segmentos: básico (0,18%), indústria (0,31%), insumos (0,3%) e serviços (0,22%). Nas fazendas, a cotação de bois aumentou 1,27%, a de vacas 19,74% e a pecuária leiteira 5,35%, devido a abertura de novos mercados. Entretanto, houve queda nos preços do frango (-3,98%), ovos (-1,71%) e suínos (4,04%).

Agricultura
Em abril, a agricultura apresentou crescimento de 0,04%, resultado dos aumentos nos segmentos de insumos (1,04%) e básico (0,3%) e das baixas nos segmentos da indústria (-0,06%) e de serviços (-0,09%). Já o segmento de insumos vem se recuperando nos últimos meses, apesar da queda de 28,29% nas vendas de fertilizantes e corretivos de solo no estado.

Dentro da porteira, o clima, desde fevereiro,  favoreceu as lavouras em muitos locais. Em abril, alguns dos principais produtos do estado aumentaram o faturamento: café (16,93%), batata (7,04%), laranja (6,37%), banana (8,11%), feijão (26,6%) e cana-de-açúcar (1,48%). Mas também houve quedas: soja (4,3%); milho (2,77%); carvão vegetal (21,87%); mandioca (46,04%); tomate (19,46%); algodão (23,58%) e arroz (33,09%).