Publicado em 20/07/2015 11h40

Produtores de MT irão conhecer a pecuária argentina e uruguaia

Produtores e lideranças sindicais de Mato Grosso participam até o dia 26 de julho de uma Missão Técnica para a Argentina e o Uruguai, promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT).
Por: Famato

O objetivo é conhecer as experiências bem-sucedidas nesses países para enfrentar as novas exigências do mercado consumidor que demanda cada vez mais sustentabilidade econômica, social e ambiental nas produções agropecuárias. O encontro começou nesse domingo (19.07).

Segundo o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, a pecuária de Mato Grosso precisa definir estratégias para conquistar novos mercados e se adequar a novos conceitos. “Embora Mato Grosso tenha o maior rebanho bovino do Brasil, com 28 milhões de cabeças, a produção de carne e de leite na Argentina e no Uruguai são significativas. Mais de 90% do leite em pó e de queijos importados pelo Brasil, por exemplo, são de lá”, avalia. 

Na programação estão visitas em fazendas de gado de leite e de corte, laticínios e cooperativas de leite, confinamento, exposição agropecuária e universidade. Além disso, o grupo terá reuniões com representantes do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), com a Sociedade Rural Argentina e a Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da Argentina (CICRA).

“Não tenho conhecimento da produção nesses países e para mim vai ser tudo novidade. Espero com esta viagem ter boas ideias para aplicar aqui no sindicato e na nossa região”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Guiratinga, Daniel Guimarães Borges, que começou a liderar a entidade em abril deste ano e vai participar pela primeira vez de uma missão técnica internacional.

Para o presidente do Sindicato Rural de Dom Aquino, Valdécio Tarsis Rezende Fernandes, a missão será uma oportunidade para melhorar os trabalhos que ele desenvolve na pecuária de corte há 22 anos e de leite há sete anos em sua propriedade. “Estou muito animado, pois tenho produção de gado de corte e de leite. Sempre tive curiosidade de conhecer o setor leiteiro da Argentina, ainda mais por eles terem bastante interferência nos produtos lácteos que são enviados de lá para cá”, diz.