Em receita, o valor obtido com os embarques também está 293% acima do registrado em 2014. O faturamento da primeira semana foi de US$ 52,6 milhões, o equivalente a US$ 13,1 milhões/dia, apresentando queda de 52,3% na comparação com o mês passado, haja vista que as exportações do milho também competem com espaço nos portos brasileiros.
O grão brasileiro tem ganhado competitividade no mercado internacional, ocupando inclusive alguns espaços deixados pelos Estados Unidos - maior produtor e exportador global - devido à desvalorização do real.
Diante desse cenário, a Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) projeta aumento das exportações de soja também em 2016 da ordem de 5 milhões de toneladas, para 57 milhões de toneladas, ante os 52 milhões de toneladas estimados para 2015, apesar da perspectiva de maior concorrência dos Estados Unidos e da Argentina ao longo da temporada 2015/16.
Segundo o acordo com o diretor geral da entidade, Sérgio Mendes, o câmbio continuará sendo o maior influenciador para o crescimento dos embarques no próximo ano. Além disso, Mendes também destaca a maior confiabilidade no produto brasileiro, tornando-se um importante fornecedor internacional do grão.
Conforme as estatísticas, as exportações totais do complexo soja (incluindo farelo e óleo) somaram pouco mais de 125 mil de toneladas no acumulado de dezembro. Os embarques do óleo de soja neste mês avançaram 105% em volume (para 24,3 mil de toneladas) e recuaram 59,7% em receita (para US$ 14,8 milhões) na comparação com 2014.
No caso do farelo de soja o volume exportado caiu 35,7% para 101,7 mil toneladas e, a receita recuou 40,5% para US$ 44,1 milhões no total da primeira semana.