Pois então, partindo de uma base 100 em 1º de janeiro, a ave abatida valia 104,25 pontos, enquanto a abatida alcançava 93,33 pontos – uma amplitude de 10,92 pontos separando os dois produtos.
Mas em uma semana esse descasamento sofreu significativa redução – ainda que o frango vivo não tenha experimentado qualquer valorização no decorrer do período. Ou seja: o processo concentrou-se todo no frango abatido que, no espaço de sete dias, perdeu mais de 8% do seu preço.
Com isso, o frango abatido encerrou a última sexta-feira (26) valendo 95,62 pontos, enquanto a ave viva manteve os mesmos 93,33 pontos da semana anterior. Quer dizer: a anterior amplitude de 10,92 pontos recuou para apenas 2,28 pontos.
A despeito da atual estabilidade de preço, o frango vivo continua operando em ambiente firme. O que pode, no curto prazo, proporcionar-lhe novos ajustes, levando-o a apresentar evolução relativa de preços superior a do frango abatido.
Ainda assim, a ave viva permanece mais desvalorizada que a abatida. Pois, sem ter, em nenhum momento, voltado a alcançar o valor de abertura no ano, nos primeiros 57 dias de 2016 (completados em 26 de fevereiro) registra valor médio equivalente a 90,32 pontos, quase 6 pontos percentuais a menos que os 96,22 pontos do frango abatido.