Publicado em 10/03/2016 18h41

IBGE estima produção brasileira em 211,3 milhões de toneladas em 2016

Expectativa é de maior produção de soja e menor volume de milho e arroz
Por: Globo Rural

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima um crescimento de 0,9% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano em relação a 2015. O volume pode chegar a 211,3 milhões de tonadas, de acordo com relatório mensal com os dados referentes ao mês de fevereiro, divulgados nesta quinta-feira (10/3). O volume estimado também representa uma revisão para cima em comparação com o relatório anterior, que estimava uma produção de 210,7 milhões de toneladas.

“Houve acréscimos de 4,9% para a soja, reduções de 5,5% para o arroz e de 3,5% para o milho”, comentam os pesquisadores em nota, fazendo referência às três culturas que, somadas, representam 92,8% do volume produzido no país.

Na comparação com 2015, dos 26 produtos analisados pelo IBGE, 12 apresentaram variação positiva nas estimativas de produção: amendoim 1ª safra (21,1%), aveia (9%), batata-inglesa 1ª safra (5,7%), cacau (2,5%), café arábica (17,3%), cebola (1,8%), cevada (43,9%), feijão 1ª safra (15,3%), mamona (14,5%), mandioca (1,3%), soja (4,9%) e trigo (13,1%).

Já outros 14 produtos agrícolas devem ter redução quando é feita a relação com o ano passado: algodão em caroço (7,4%), amendoim 2ª safra (-0,3%), arroz (-5,5%), batata-inglesa 2ª safra (-2,3%), batata-inglesa 3ª safra (-24,6%), café robusta (-1%), cana-de-açúcar (-4,3%), feijão em grão 2ª safra (-0,2%), feijão 3ª safra (-19,2%), laranja (-2,1%), milho 1ª safra (-3,7%), milho 2ª safra (-3,5%), sorgo (-3,9%) e triticale (-33,8%).

Área

A estimativa da área a ser colhida é estimada pelo IBGE em 58,4 milhões de hectares, um acréscimo de 1,2% frente à área colhida em 2015 (57,7 milhões de hectares). Em relação ao relatório divulgado no mês passado, com os dados referentes a janeiro, há uma revisão para baixo em 0,2%.

“Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,7% na área da soja, e reduções de 1% na área do milho e de 6% na área de arroz”, comenta o Instituto. Juntas, as três culturas representam 86,4% da área a ser colhida no país.