A FBN é um processo realizado por algumas bactérias que convertem o nitrogênio presente na atmosfera em formas que possam ser utilizadas pelas plantas. Constitui-se na principal via de incorporação do nitrogênio à biosfera e depois da fotossíntese é o processo biológico mais importante para as plantas.
No encontro o consultor da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Importadores de Inoculantes (ANPII), Solon Araujo, realizou uma das três palestras sobre o assunto e abordou a contribuição das indústrias de inoculantes. “De 2005 a 2014 a quantidade de insumo vendida aumentou em 50%, tendo se consolidado com largo uso na cultura de soja”, pontua. A utilização de inoculantes para fixar nitrogênio nas plantas aumenta, em média, 8% a produtividade das lavouras de soja.
Para o uso nas lavouras de feijão o consultor reforça que ainda é necessária uma divulgação mais ampla sobre os benefícios do inoculante no plantio do feijão comum e feijão-caupi.
A ANPII, em conjunto com a Embrapa, vem ao longo dos anos se posicionando sobre melhorias para elevar a produtividade das lavouras brasileiras ao mesmo tempo em que métodos mais sustentáveis são incentivados e pesquisados para minimizar os problemas ambientais. A FBN reduz o impacto ambiental que causa a perda de matéria orgânica do solo e é uma alternativa de agricultura de baixo carbono.
Sobre a ANPII
A Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Importadores de Inoculantes (ANPII) foi fundada em 1980 e reúne 11 empresas que comercializam inoculantes no país. A principal atividade da associação, além de representar as associadas, é um trabalho para a melhoria contínua dos inoculantes e pela divulgação desta técnica junto à assistência técnica e agricultores. A ANPII tem muito claro que a Fixação Biológica do Nitrogênio é uma tecnologia estratégica para a cultura de leguminosas e já está a caminho para outras famílias de plantas. Mais informações pelo site: www.anpii.org.br.