Publicado em 04/08/2016 10h58

Safra nos EUA e dólar estável devem favorecer resultado do ano, diz ADM

No segundo trimestre deste ano, a trading norte-americana passou de lucro para prejuízo
Por: Estadão Conteúdo

economia_empresas_adm

A processadora de grãos norte-americana Archer Daniels Midland (ADM) está projetando um aumento na safra de milho e soja nos Estados Unidos para este ano. Esse resultado, associado a um dólar mais estável, ajudaria a companhia a revisar seu lucro após a queda no fechamento do segundo trimestre, que foi divulgado na terça-feira (2/8).

De acordo com o executivo-chefe (CEO) da ADM, Juan Luciano, depois de um início de ano difícil, as condições do mercado começaram a virar no segundo trimestre, o que vai proporcionar melhorias para o mercado no resto do ano. A ADM, a maior produtora de etanol em termos capacidade nos Estados Unidos, e seus principais rivais, como a Cargill, Bunge e Louis Dreyfus, estão enfrentando uma grande volatilidade nas vendas e processamentos de culturas como o milho, soja e o trigo.

Essa instabilidade, causada por mudanças no câmbio ou climas desfavoráveis na América do Sul, tem criado oportunidades para o comércio, mas também tem reduzido as exportações de alguns grãos e as margens de processamento. Em relatório aos investidores divulgado na terça, a ADM registrou lucro líquido de US$ 284 milhões (US$ 0,48 por ação) no segundo trimestre de 2016. O resultado representou uma queda de 26,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de US$ 386 milhões (US$ 0,62 por ação).

Esse é o segundo ano consecutivo de perdas da companhia no período, de 2014 para 2015 a queda foi de 27,6% no lucro líquido. A empresa registrou lucro líquido de US$ 284 milhões (US$ 0,48 por ação) no segundo trimestre de 2016, representando uma queda de 26,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de US$ 386 milhões (US$ 0,62 por ação).

Foi o segundo ano consecutivo de perdas da companhia no período, de 2014 para 2015 a queda foi de 27,6% no lucro líquido.A receita total caiu 9% no fechamento do segundo trimestre, alcançando US$ 15,63 bilhões. O resultado foi pior do que o esperado por analistas, que projetaram uma receita de US$ 16,96 bilhões.